O pároco da Paróquia Sant'Ana, padre Joelson Júnior, na cidade de Igarapé-Miri, no nordeste paraense, divulgou uma carta com orientações às Comunidades Cristãs, para a reabertura gradativa das celebrações. As atividades da Igreja está suspensa desde março, quando aumentou inesperadamente os casos do novo coronavírus (Covid-19) na região do Baixo Tocantins. A reabertura será a partir do segundo domingo do mês de agosto.
Cada comunidade deverá seguir as seguintes orientações:
Para as comunidades:
1. Os fiéis que pertencem a grupos de risco devem evitar participar das Celebrações, mas os que desejarem ir devem ter os devidos cuidados. Aqueles que apresentam sintomas da Covid-19 não devem ir às Celebrações.
2. Sejam afixados nas Comunidades, em lugares visíveis, cartazes orientando quanto às regras de higiene e de distanciamento.
3. As comunidades devem organizar equipes de acolhida que auxiliem os fiéis no cumprimento das normas de proteção.
4. Nos horários previstos para as celebrações, as portas de entrada das comunidades deverão estar abertas para evitar que qualquer fiel tenha que tocar em puxadores ou maçanetas.
5. Todos os fiéis devem higienizar as mãos ao entrar na comunidade com álcool em gel.
6. É obrigatório o uso de máscara para todos, a qual só deverá ser retirada, rapidamente, para a comunhão eucarística (caso houver).
7. O acesso dos fiéis às celebrações será limitado no número de participantes, de acordo com a dimensão da igreja ou capela, mantendo o distanciamento necessário, alternando filas, ficando duas pessoas por banco, sentando uma em cada ponta; caso sejam cadeiras, manter afastadas umas das outras (um metro e meio de distância).
8. Às comunidades que possuem uma quantidade de fiéis maior do que o permitido considerando as medidas de distanciamento, recomenda-se aumentar o número de celebrações em cada dia.
9. A Adoração ao Santíssimo Sacramento na Igreja Matriz continuará suspensa, assim como as demais atividades devocionais (terços e novenas), que seguem sendo realizadas por transmissão através das redes sociais.
10. Não devem ser colocados à disposição do povo folhas de cânticos, nem folhetos ou qualquer outro objeto ou papel.
11. O recolhimento das ofertas ou do dízimo será realizado pela equipe responsável com os sacos de coleta, para que as pessoas permaneçam em seus lugares.
12. Nas celebrações da Palavra, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão desinfeta as mãos antes e depois da distribuição da comunhão eucarística (caso houver).
13. O abraço de paz não deve ser realizado.
14. Na procissão para a Comunhão (caso houver), os fiéis devem respeitar o distanciamento aconselhado. Se for o caso, as distâncias recomendadas deverão ser sinalizadas no chão.
15. O diálogo individual da Comunhão será realizado uma única vez por quem preside e de forma coletiva (o ministro diz: “Corpo de Cristo” e a assembleia respondem: “Amém”), distribuindo-se, portanto, a Eucaristia exclusivamente nas mãos dos fiéis e em silêncio.
16. Os fiéis devem ser orientados a deixar a comunidade, respeitando as regras de distanciamento, e evitando aglomerações na saída.
17. Após a celebração, proceda-se ao arejamento e limpeza da comunidade, para desinfecção.
18. As atividades pastorais eclesiais como reuniões, retiros e demais iniciativas, seguirão a orientação de evitar aglomerações, respeitando distanciamento e regras de higienização, podendo participar, de acordo com o espaço disponibilizado entre 10 ao máximo 15 pessoas.
19. As atividades de catequese e encontros formativos seguem suspensas. Peregrinações, procissões, festas de padroeiro, romarias, concentrações religiosas e outras atividades similares em grandes grupos, continuam suspensas até novas orientações.
20. Os recipientes de agua benta (onde houver) junto às entradas da Igreja devem ficar vazios.
21. Os sacramentos estão suspensos neste ano, exceto em casos de risco de vida. Contudo, os Sacramentos da Confissão, Unção dos Enfermos e da Celebração da Santa Missa serão realizados conforme a necessidade.
22. As visitas do Padre e do Diácono nas comunidades para realização de missas será reorganizado, mantendo-se 1 (uma) visita em cada Comunidade até o final do ano. As visitas pastorais ficam suspensas até novas recomendações.
Sobre Festa de Padroeiro:
23 - As festividades das comunidades poderão ser realizadas com as seguintes
orientações:
23.1- As comunidades são convidadas a realizarem a festa do padroeiro (a) somente com seus comunitários, não podendo convidar outras comunidades para celebrar no período da festividade.
23.2 - A Comunidade deve orientar os fiéis para o uso de máscaras e higienização das mãos durante o período das celebrações. Em relação as celebrações seguem o que orientam os itens de proteção e higienização sanitária citados nos números 1 a 7; 9 a 17 e 20.
23.3 - O encerramento da Festa do Padroeiro deverá acontecer no salão comunitário ou campal, caso o número de participação de fiéis seja maior que o permitido para o tamanho da igreja, evitando, assim, a superlotação do espaço.
23.4 - A parte social da festividade está suspensa, contudo a comunidade deve incentivar os fiéis para as doações em prol da festividade.
23.5 - Caso a comunidade deseja realizar alguma procissão, que seja automotiva, ou seja, por meio de motos, carros ou bicicletas para evitar contato físico. No final da procissão a bênção seja dada fora da igreja e cada um se retire do local.
Segue algumas medidas para a Pastoral Litúrgica:
24 - Aumentar a quantidade de microfones, para evitar compartilhamento dos mesmos, mas caso houver a necessidade de utilização para mais pessoas, higienizar sempre que for usar.
25 - Na liturgia, apenas uma pessoa para fazer comentário e preces, e outra para fazer leitura (s) e salmo (se for possível).
26 - A reflexão da Palavra deve ser mais curta (não ultrapassar 10 minutos), para evitar a concentração de pessoas, por muito tempo, dentro das igrejas e capelas.